Outubro Rosa
Na década de 1990, nasce o movimento conhecido como Outubro Rosa, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.
De acordo com os dados recentes do Instituto Nacional de Câncer(INCA), a partir de 2018, estima-se que cerca de 59.700 novos casos de câncer de mama sejam diagnosticados no Brasil por ano. O número indica que a cada 100 mil mulheres, cerca de 56 desenvolvem a condição.
Os dados alarmantes posicionam a neoplasia como a segunda que mais acomete mulheres em todo o mundo. Diante da realidade, a melhor medida continua sendo a prevenção.
É isso que impulsiona o Outubro Rosa, um mês dedica à disseminação de informações sobre os direitos e a importância de olhar com atenção para a saúde da mulher.
Mais do que levantar dados, a campanha visa garantir às mulheres atendimento, assistência médica e suporte emocional, garantindo prevenção, diagnóstico e tratamento de qualidade.
Mundialmente reconhecido, o laço cor-de-rosa é o símbolo da luta contra o câncer de mama. Mas como foi que ele surgiu?
Inicialmente, os laços começaram a ser usados nos Estados Unidos, na década de 70, por Lenney Laingen, uma mulher cujo marido era mantido como refém no Irã. Esses laços, de cor amarela, foram pendurados por ela e seus amigos em algumas árvores, e o objetivo era que o marido voltasse para casa.
A ideia de laços conscientizadores se popularizou e, nos anos 90, era a vez do câncer de mama receber sua própria fita. Durante a Corrida pela Cura de Nova York de 1991, foram distribuídos laços cor-de-rosa para todos os participantes. No entanto, nessa época, ele ainda não era um símbolo muito forte.
Em 1992, a Estée Lauder Cosmetics, uma empresa de cosméticos, foi a responsável por popularizar o laço cor-de-rosa mundialmente.
Inicialmente, sua cor era laranja, feitos por uma senhora chamada Charlotte Hayley. Ela vendia os lacinhos junto com um cartão que dizia que apenas 5% do orçamento anual do Instituto Nacional do Câncer era destinado à prevenção. Seu objetivo era convencer as pessoas de que isso tinha que mudar, causando pressão no governo.